Agradecimento
A equipa FUTURAGRI gostaria de agradecer a colaboração de todas as escolas que participaram neste desafio, nomeadamente:
- Escola Básica de Argoncilhe
- Escola Básica de Loureiro
- Escola Básica Padre António Luís Moreira
- Escola Básica Terras do Ave
- Escola Básica 2,3 André Soares
- Escola Básica 2,3 Doutor José Domingues dos Santos
- Escola Básica 2,3 Frei Caetano Brandão
- Escola Básica 2,3 de Milheirós de Poiares
- Escola Básica 2,3 de Palmeira
- Escola Básica e Secundária Doutor Serafim Leite
- Colégio Luso-Francês
A todos os alunos e alunas deixamos um grande aplauso pela criatividade e imaginação com que abraçaram este desafio. Aos professores e professoras, bem como aos diretores e diretoras um profundo agradecimento pelo interesse e disponibilidade demonstrados, essenciais ao resultado fantástico alcançado: 80 histórias e desenhos criados no âmbito da Liga AgroCraft!
O desafio
Durante esta atividade, a equipa do projeto lançou o desafio aos alunos e alunas de escreverem uma história sobre um dos dez super-heróis AgroCraft, defensores dos objetivos da Nova PAC. Dando asas à imaginação, os participantes tiveram também a oportunidade de ilustrar a sua história! As dez melhores histórias foram selecionadas e compiladas no livro: https://futuragri.org/wp-content/uploads/2024/06/livro-historias-v3.pdf.
No presente artigo encontram-se compiladas histórias que, devido ao elevado número de participantes, recebem a distinção de menção honrosa.
Menções honrosas
Objetivo 7 PAC
8º B, Escola Básica e Secundária Doutor Serafim Leite
Era uma vez um agricultor, filho de agricultores, vindo de uma família em que a agricultura era tradição.
Ele andava triste porque o seu único filho queria ser jogador de futebol e não ligava nada a agricultura.
O velho agricultor foi ficando sem força para trabalhar as suas terras e não sabia como ia convencer o filho.
Depois de um grave acidente, o velho agricultor ficou a beira da morte e o filho com pena do pai prometeu-lhe que iria cuidar das terras, pois percebeu que o pai tinha tido uma vida feliz e também ele podia ser feliz na agricultura.
Objetivo 8 PAC: Super-Pinheiro e a aldeia Perdida
10ºA, Escola Básica e Secundária Doutor Serafim Leite
Era uma vez, numa pequena aldeia do interior, onde as suas gentes não cuidavam da agricultura com a devida atenção. A natureza encontrava-se abandonada e conquistava os campos.
No ano de 1967, momento em que foi criada a PAC, por mera coincidência, chegou a família Silvestre à pequena aldeia e, ao ver as condições deploráveis daquele local, decidiram que tinham de intervier, para dar uma nova vida àquele espaço, que merecia muito mais.
Vendo esta situação, decidiram chamar um velho amigo da família, que tinha conhecimento nesta área, o famoso Super-Pinheiro. Ele era um grande herói, que se tornara famoso por ajudar as áreas rurais que necessitavam de apoio.
Ao chegar à aldeia, o Super-Pinheiro ficara abismado com a situação degradada dos campos agrícolas e decidiu, por isso, que tinham de agir rapidamente, de forma a que a situação não se tornasse irreversível.
O Super-Pinheiro percebe a necessidade da intervenção humana na natureza e dirige-se rapidamente para o centro desta aldeia solitária. Quando lá chegou, com os seus super-poderes para reerguer a natureza, espalhou pelas populações próximas um sentimento coletivo em prol de uma firme determinação e vigor, procurando, assim, salvar a Mãe-Natureza. Alguns, mais fortalecidos, pegaram em enxadas e começaram a preparar o terreno para estas grandes mudanças, tão necessárias.
A população dividiu-se, sendo que uma parte procurava criar um espaço divertido para os mais pequenos, os que, no futuro, continuariam esta missão. A outra parte dedica-se à criação de espaços lúdicos, de forma a atrair mais pessoas, de modo a melhorar o rendimento per capita da população, mas respeitando, acima de tudo, os espaços naturais.
O Super-Pinheiro, não só salvou este espaço verde, como nos mostrou a importância da PAC para a natureza. Afinal, os super-poderes não duram para sempre: temos mesmo de promover zonas rurais dinâmicas, porque afinal estas não caem do céu.
Objetivo 9 PAC
8ºD, Escola Básica Padre António Luís Moreira
Olá! Eu sou a Flora, sou a heroína da preservação da qualidade alimentar e da saúde. Eu sou um membro da PAC e apoio os agricultores e os estados-membros na luta contra a resistência antimicrobiana. Tenho um animal de estimação, uma vaca muito fofa chamada Molly.
Vim falar-vos da minha maior aventura na redução dos resíduos alimentares, na melhoria da saúde e o bem-estar dos animais. Não foi uma tarefa fácil porque a resistência antimicrobiana é um desafio para o qual a PAC é chamada.
Tudo começou numa tarde de verão. Naquele dia, a missão era investigar a misteriosa praga que afetava as plantações da região, ameaçando a qualidade da comida e a saúde da população. Com uma expressão determinada, eu e a minha vaca Molly fizemo-nos ao caminho e dirigimo-nos para um dos campos afetados pela praga.
Quando chegamos, vimos que o estado do campo era muito pior do que esperávamos. As plantações estavam murchas e tinham um cheiro insuportável! Abaixei-me e apanhei uma das folhas murchas e, ao olhar com atenção reparei que havia insetos extremamente pequenos que se estavam a alimentar dos nutrientes das plantas. Eu sabia que tinha de criar uma solução natural e sustentável, algo que não prejudicasse o meio ambiente. Após dias de pesquisa, consegui criar uma cura! Era um líquido com propriedades inseticidas que, após ser colocado sobre as plantações, faria com que elas se regenerassem em menos de 48 horas.
Fiz cópias do líquido em, com a ajuda da minha vaca Molly, fui de campo em campo aplicar o líquido nos campos afetados. Demorei três dias para ir a todos os campos… Deu trabalho, mas valeu a pena! Em pouco tempo, todos os campos que estavam murchos foram melhorando e tornaram-se saudáveis outra vez!
Mais uma vez, cumpri a minha missão! A notícia espalhou-se pela região e, graças às minhas atitudes, tornei-me uma grande inspiração para a população.
Objetivo 5 PAC: A luta pelo ambiente
6ºD, Escola Básica Padre António Luís Moreira
Era uma vez três heróis chamados: Luís, Nuno e Mariana que fazem parte da equipa contra a poluição.
A missão deles é salvar a Terra contra os monstros do lixo chamados Poluição. Entraram numa grande batalha contra os monstros com os seus poderes da água, terra e vento, o poder do Luís é água, o do Nuno é terra e o da Mariana o vento. O objetivo deles é expulsar o lixo da Terra para proteger o ambiente. Os monstros do lixo estavam muito fortes, mas os heróis usaram os seus poderes de reciclagem para derrotar os monstros! E juntos salvaram o ambiente.
Objetivo 9 PAC: FUTURAGRI a inspiração
5ºA, Escola Básica 2,3 Frei Caetano Brandão
Num dia normal um grupo de amigos foram a um museu chamado FUTURAGRI que era sobre a agricultura.
Fora do museu, os amigos viram duas estátuas, uma cenoura e um tomate.
E depois o grupo de colegas decidiram fazer uma horta na escola.
Um dos meninos chamado Gustavo perguntou à Diretora da Escola se podiam fazer a horta na escola. Então, a Diretora deixou , e, assim, o grupo de amigos começou a pôr em prática as suas ideias.
Criaram um espaço com muito sol onde cultivaram vários legumes.
Os legumes eram tão bons, saudáveis e saborosos que podiam curar doenças.
Objetivo 5 PAC
8ºE, Escola Básica de Argoncilhe
Era uma vez uma vaca chamada Adosinda que tinha uma perna metálica que vivia no planeta Joaninha e estava revoltada com a vida porque era mal paga. Certo dia, decidiu fazer uma revolução com a sua amiga vaca Lurdes, porque o planeta terra estava a atacar o planeta Joaninha. Entraram na sua nave Rainha Patrão 2000 que cheirava mal, quando chegou ao planeta Terra, ela invadiu a sede da União Europeia e fundou a PAC. A PAC é contra todos os fertilizantes químicos exceto o estrume, quando ela voltou para o seu planeta, ela viu que as suas plantas cresceram 100x mais rápido. Passado 10 anos ela estava grávida do seu filho ROFIPPA.
Objetivo 4 PAC: A revolução da agricultura
7ºA, Escola Básica 2,3 de Palmeira
Num certo dia de inverno a raposa Cenoura, o lince Faísca e o lobo Sherlock passeavam pela floresta do Geopark Estrela.
– Não acham que está muito calor? – perguntou o Faísca aos amigos.
– Realmente! Nem parece um dia de inverno. – responde a Cenoura.
– Não ouviram falar das alterações climáticas e do aumento da temperatura em todo o mundo? – disse o Sherlock, ajeitando os seus óculos na ponta do nariz.
– Eu já estou a começar a perder o pelo de inverno! Mas ainda estamos em janeiro! – disse, pensativa, a Cenoura.
– Alterações quê? O que é isso? Quem é que provocou essas mudanças? Diz-me que eu vou lá e faço-o pagar caro! – ameaçou o Faísca, simulando que estava a lutar com um personagem invisível.
– Não sejas tonto! Terias que lutar com milhões de humanos! São eles que contaminam o planeta com toda esta poluição! – disse, enfurecido o Sherlock.
– Foram as alterações climáticas que provocaram os incêndios que destruíram a floresta da nossa montanha? – perguntou, triste, a Cenoura.
– As alterações climáticas ajudaram mas, os incêndios, são sempre provocados pelo homem ou pela sua negligência. – retorquiu o Sherlock, fazendo um ar entendido no assunto.
– Como podemos combater as alterações climáticas? – perguntou, preocupada, a Cenoura.
– Os humanos podem, por exemplo, andar mais a pé, de bicicleta ou nos transportes coletivos, em vez de andarem, cada um, no seu carro. – respondeu Sherlock.
– E reflorestar a nossa floresta que ardeu toda? – indagou o Faísca.
– Claro, isso também ajuda! – disse a Cenoura.
– Melhorar a eficiência energética, apostando em energias renováveis, promover a indústria, a agricultura, a pesca e a pecuária ecológicas, diversificar os cultivos e taxar o uso de combustíveis fósseis, são algumas medidas para combater as alterações climáticas. – explanou o Sherlock.
– Eu cá vou começar a reflorestar a floresta – disse decidido o Faísca.
– Boa ideia! Mãos à obra! – ajudou a Cenoura.
– Eu cá vou fazer um vídeo com estas medidas e colocar no TikTok – disse o Sherlock.
– Faz também stories no Instagram com a nossa reflorestação! – disse o Faísca entusiasmado.